
Coordenado pelos fisiologistas Rodrigo Peixoto e Cláudio
Toledo, o departamento tem a função de controlar informações sobre a
efetividade do treino, da alimentação e do sono dos atletas.
– Criamos este departamento para monitorar todos os parâmetros
desde os testes físicos à parte médica e dar suporte para a preparação física.
Poderemos ver se o esforço dos jogadores está alto, se ele conseguiu se
recuperar, controlar sua alimentação, hidratação, além de saber se está
dormindo bem – disse Rodrigo, que também fisioterapeuta.
Para estruturar o projeto, o Voltaço passou a contar com um
time de profissionais especializados, que deram nova vida ao setor. Além de
Rodrigo e Cláudio, os fisioterapeutas Vítor Araújo, Alexander Carraro e Gustavo
Ferraz, o cardiologista Cláudio Bittencourt, o nutricionista Leonardo Amorim,
os fisiologistas e preparadores físicos Paulo Henrique de Freitas e Fernando
Cariello, além de outros três estagiários, compõem a equipe do setor, que dá
suporte às comissões técnicas não somente do time profissional, mas de todas as
categorias de base clube.
– Temos duas vertentes no departamento científico. O foco de
uma delas é a fisiologia, que faz a coleta e análise de dados e é constituída
por profissionais de educação física. Já a outra é voltada para a questão
médica e conta com fisioterapeutas, cardiologista e nutricionista. Com o
suporte de todos esses profissionais, conseguimos monitorar e tratar
estatisticamente e individualmente todos os dados físicos, clínicos e
fisiológicos dos atletas para que eles possam ter uma melhor performance em
campo – explicou Rodrigo.
Ainda segundo o coordenador, o departamento vem coletando
diversos dados através de testes feitos durante a preparação para o Estadual e
poderá comparar com informações de grandes clubes brasileiros e europeus para
saber se os jogadores estão na mesma média ou o que precisa melhorar.
– Usamos a fotocélula e colhemos dados precisos sobre a
aceleração, velocidade, agilidade dos atletas. Utilizamos também a plataforma
de força, que mede a força dos membros inferiores e potência do saldo, além de
outros testes físicos. Fizemos exames bioquímicos e laboratoriais para avaliar
o estado orgânico deles. Modificamos ainda a avaliação musculoesquelética,
através dos fisioterapeutas, usando protocolos dos mais modernos, como as
técnicas como SGA (Stretching Global Ativo), por exemplo, que ajudam na
prevenção de lesões, e estamos buscamos equipamentos de última geração para
aumentar cada vez mais a produtividade dos jogadores – concluiu.
Fonte: Site Super Gol
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