Adalberto Leister Filho analisa estratégia da Adidas de conceder a seguidores a produção de conteúdo nas plataformas sociais
O plano de expansão da Adidas para os próximos cinco anos
estabeleceu metas bastante ousadas para a companhia retomar seu lugar de
protagonismo no mercado de material esportivo, hoje seriamente abalado pelo
domínio da Nike em países estratégicos, como Estados Unidos e China.
Uma das estratégias da marca alemã é recuperar nas redes
sociais o terreno perdido para a concorrente norte-americana. Hoje com 135
milhões de seguidores nas quatro principais plataformas de interação pela
internet (Facebook, Instagram, Twitter, e Youtube), a Adidas espera atingir
perto de 300 milhões de pessoas até 2017.
Para atrair tanta gente, são necessárias boas ideias pensando
a especificidade de cada meio. E fazer bom uso de seus embaixadores,
principalmente os astros do futebol, como Messi, Luis Suárez, James Rodríguez,
Benzema e Gareth Bale, entre outros.
Não bastasse isso, a Adidas pretende fazer com que parte
significativa do conteúdo da empresa nas redes sociais seja produzida pelos
próprios usuários. O problema da iniciativa é que os consumidores se lembram
muito mais da marca quando é para reclamar de algum defeito ou do preço de um
item do que para elogiar o produto.
É preciso pensar bem em como trabalhar as três listras e
intensificar sua interação com o público. Uma reação espontânea do internauta
vale mais do que milhões de dólares gastos em anúncios publicitários. Uma
saraivada de críticas fará com que a Adidas tenha que desembolsar bem mais do
que isso para gerenciar uma crise de imagem.
Original: http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/analise-expansao-nas-redes-sociais-pode-ser-solucao-e-problema_28165.html#ixzz3XEepVMQk
Original: http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/analise-expansao-nas-redes-sociais-pode-ser-solucao-e-problema_28165.html#ixzz3XEepVMQk
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