Lançamento da edição 2018 ocorreu nesta quinta-feira (22), em São Paulo

Em 2016, tentando minimizar prejuízos, a Globo criou a categoria PRO, em que, pela primeira vez, jogadores que quisessem alguns benefícios, precisariam pagar uma mensalidade. Naquele primeiro ano, 135 mil pessoas aderiram à nova categoria. No ano passado, esse número já subiu para mais de 330 mil. Como o valor a ser pago anualmente era de R$ 39,90, chegou-se a um faturamento de cerca de R$ 13,2 milhões em 2017.
A maior parte do faturamento do game vem daí. Isso
porque, em termos de publicidade, o Cartola FC serve como um braço no contrato
das empresas que patrocinam o futebol da Globo. Ambev, Chevrolet, Hypermarcas,
Itaú, Unilever e Vivo já têm suas marcas estampadas no jogo. Dessa forma,
apenas se uma delas quiser fazer algo muito diferente e que saia do contrato é
que entra mais dinheiro para a Globo.
Outra forma é alguma marca querer patrocinar algo
específico, caso da Listerine, marca da Johnson & Johnson, que entrou no
game para eleger o melhor jogador de cada rodada em 2016. Um ano antes, o
Magazine Luiza também havia feito uma ação em que premiou os jogadores que
fossem os melhores rodada a rodada.
Com o dinheiro de publicidade ainda aquém do
necessário, o jogo ainda tem que lutar ano a ano para respirar financeiramente.
“Por termos cada vez mais jogadores e mais times,
precisamos de equipes cada vez maiores trabalhando a cada rodada e uma demanda
operacional, logística e tecnológica que leva quase todos os recursos
financeiros que vêm de assinaturas e publicidade”, afirmou André Amaral,
gerente de conteúdo digital do Globoesporte.com e do Cartola FC.
“Todo ano corremos o risco de ficar no prejuízo e é
por isso que estamos querendo aumentar cada vez mais, com benefícios, nossa
base de cartoleiros PRO. Além disso, sempre batemos na tecla do marketing indireto
do jogo, já que muita gente entra em matérias no Globoesporte.com e assiste a
jogos na Globo, no SporTV ou no Premiere para se informar melhor na hora de
escalar o próprio time”, explicou Marcos Botelho, gerente de produto do Grupo
Globo e do Cartola FC.
Em termos de público, no entanto, o jogo é um
sucesso estrondoso. O app do Cartola FC é o líder em downloads de todo o Grupo
Globo, à frente inclusive do Globo Play. O ano passado foi o melhor do jogo, criado
em 2005. Foram mais de 10 milhões de times criados no total. Na 10a rodada
do Brasileirão, o game bateu o recorde de maior número de escalações em uma só
rodada: mais de 5,5 milhões de times.
O evento de lançamento em São Paulo contou com a
presença de uma série de assinantes fanáticos pelo game e foi apresentado pela
jornalista Monique Cardone, o comentarista Caio Ribeiro e o jornalista Lucas
Strabko, o Cartolouco. Durante a coletiva, o mercado foi aberto, e os jogadores
já puderam acessar o game e escalar seus times para a primeira rodada do
Brasileirão.
Para 2018, além de mudanças em algumas pontuações,
a principal novidade é que o jogador poderá escolher um de seus 11 jogadores
como capitão. Esse jogador terá pontuação dobrada naquela rodada, seja ela
positiva ou negativa.
Na categoria PRO, benefícios como maior número de
ligas privadas, criação de ligas mata-mata, degustação de uma semana do
Premiere Play e premiações em dinheiro por rodada e também no geral foram
mantidos. O preço permanece como R$ 39,90 para quem já era PRO no ano passado e
fizer a assinatura até antes do campeonato começar. Para quem quiser entrar
este ano, o valor subiu para R$ 49,90.
Original: http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/sucesso-com-o-publico-cartola-fc-ainda-tenta-se-firmar-como-negocio_34198.html#ixzz5Ac9FRL2y
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